Causas das enchentes em Perus

Acho que vale a pena deixar aqui registrado algumas conclusões e fatos sobre as enchentes de Perus, talvez a prefeitura não tenha interesse nesse fato, afinal tais obras não trazem votos e nem tão pouco aparecem.
Já que Perus sofreu tanto com o lixão, seria justo gastar esse dinheiro proveniente do créditos de carbono com necessidades básicas da população local. Construir em Perus uma Praça de 1,2 milhão de Reais enquanto não temos sequer um hospital é quase um desproposito.

Mas temos que nós contentar com que nos é imposto, quem sabe um dia quando for obrigatório o Subprefeito ser morador do local que administra isso vai mudar, pois imagine se o presidente do Brasil morasse na França...

Vamos ao assunto, Perus na época das chuvas vira um mar, algumas ruas inundadas, caus no trânsito, etc. Mas nem tudo é Desgraça, só não fica pior porque existe um piscinão natural (quase) que ajuda a conter as águas que vem de Jaraguá e região.

Esse está localizado antes do Rodoanel e é represado pela via férrea, em baixo da via existe um tubulação aonde passa a água do ribeirão, mas quando o volume é excessivo ele retém parte da água devido a sua bitola estreita, causando inundação da várzea.












Bom, a parte da água que não nos pertence está contida, só Deus sabe até quando, agora vamos ver o nosso lado. Toda a água, digo TODA, seja ela pluvial, esgoto (Sabesp), residencial, deságua no ribeirão devido a sua localização bem mais baixa, somando ao crescimento do bairro e Urbanização a situação tende a piorar ano a ano.



Parte da água proveniente do Recanto dos Humildes também é represada pela tubulação abaixo da via férrea, causando inundações as margens da Via.
Essa é mais uma barreira que as águas encontram para chegar ao ribeirão, diminuindo o impacto sensivelmente.


Existe fatores alem do crescimento e urbanização que colaborarão em muito para o aumento da quantidade de água despejada no ribeirão, a própria SABESP contribui pois instalou coleta de esgoto nas residências, cobra pelo serviço mas despeja sem tratamento no ribeirão.
O aterro para construção do CEU Perus, o afunilamento da passagem do Ribeirão por Baixo da via férrea como vemos abaixo (no túnel) e a falta de educação de parte da população que joga lixo no ribeirão.

ComCom todos esses fatores que são remediáveis, acontece fatos como esses do mês de março, enchentes e danos materiais para a população, abaixo áreas de enchente de Perus .




Conclusão:
Com um pouco de vontade e baixo custo , menos de 1,2 milhão de Reais a prefeitura e seus asseclas poderiam sanar o problema das enchentes no Bairro.



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1 comentários:

  Anônimo

28 de abril de 2008 às 16:35

O autor "Carlos" foi em parte feliz em seu artigo, prova de que "tenta" estar em sincronismo com a Região; porém não entrando na questão de onde pode ou não pode ser aplicado os Creditos de Carbono, existem audiencias PUBLICAS para isso, nem no fato de que o titulo ASSECLA ficaria bem para pessoas do mesmo partido e que compartilhem ideias e opiniões, o que não é o caso, pois os SERVIDORES PUBLICOS, não tem partido, está aqui para SERVIR à população pelas vias legais e não por questões pessoais, também se o Presidente morar oficialmente no Brasil, mas de fato viver mais fora do que no Brasil, isso quando está sobrio, não é o caso pois se formos por esse vies (linha de raciocinio) , sairiamos um pouco do titulo "CAUSAS DAS ENHENTES EM PERUS". Assim voltemos à inicial.
Eu ainda acrescentaria mais alguns itens à sua Lista.
Restrições Fisicas - A ponte da Rua Bernardo José de Lorena (ao lado do CEU); as 2 pontes da Praça Inácia Dias. Todas elas são "gargalos" que impedem a passagem de água provocando retenção e levando a existência de "refluxo" pelo sistema de águas pluviais, alagando assim as regiões baixas, proximo ao Ribeirão Perus(Rua Francis de Casternau e Travessa José de Oliveira, é só ir lá medir a largura das pontes, todas são menores que o calha natural do ribeirão.
Falando sem usar tons catastróficos nem populistas, "Perus não vira um mar no periodo das chuvas", e sim existem alagamentos em pontos previsiveis 4 ou 5 ruas e uma praça, no máximo 4 vezes por ano, entre Dezembro e Março, que a meu ver, mesmo sendo considerado muito pouco comparando-se com outras regiões de São Paulo, ISSO TAMBÉM NÂO É ACEITAVÉL, pois a complexidade para uma solução técnica para esta região é pequena.
Um outro fator de enchentes, está fora do distrito de Perus, que são as ocupações a montante ou seja acima deste ponto do ribeirão; Lá em Taipas e em parte do Jaraguá, está ocorrendo uma impermeabilização do solo devido a ocupação não planejada, e assim, as águas agora que caem nos telhados, são conduzidas para as ruas e atinguem rápidamente os corregos, pelos boeiros e ruas pavimentadas, fator que acelera a velocidade das águas pluiais (de chuva). Poderemos até ter enchentes Perus sem que tenha caido uma só gota aqui, isso aconteceu uma vez no final de 2007.
Percebe-se que há outros fatores mais complexos a estudar mas a meu ver se resolvessemos os nossos já estariamos muito melhor.
Também existe, disponível para consulta para qualquer cidadão ou representante legal, um projeto em andamento na SVMA (Secretaria do Verde) que está replanejando uma ação abrangente no Ribeirão Perus, que culminará com o parque linear do Ribeirão Perus, mas ver esses trabalhos mais sérios é para quem olha um pouco além do horizonte da simples reclamação, creio eu.