Kassab corta R$ 644,4 milhões da saúde


Kassab corta R$ 644,4 milhões da saúde e verbas publicitárias cresceram 750% !

Cachorros nas ruas, lixo, buracos e agora sem saúde, aonde vamos parar?

Recursos equivalem à construção de 600 Unidades Básicas de Saúde; verba de publicidade cresceu 750%. Nesta semana, os moradores da capital viram o lixo acumular nas ruas por corte no serviço de varrição .

Depois de cortar 20% das verbas destinadas à limpeza pública, a Prefeitura de São Paulo deixou de investir R$ 644,4 milhões na área da saúde. Mas aumentou em 750% os gastos com publicidade.


Um relatório de prestação de contas da Secretaria Municipal de Saúde, apresentado à Câmara de Vereadores, na quarta-feira (9), revelou que a Prefeitura decidiu “congelar” 13% do orçamento da pasta, “embora o prefeito tenha divulgado que áreas prioritárias como saúde e educação seriam poupadas de cortes”, lembrou a vereadora Juliana Cardoso (PT-SP), presidente da Comissão de Saúde, da Casa Legislativa.


De acordo com a vereadora, o secretário Municipal de Saúde, Januario Montone, admitiu na primeira página do relatório que houve congelamento de recursos e atribuiu a opção da prefeitura à crise econômica. “É um absurdo congelar, cortar ou deixar de investir na saúde, quando todos sabemos que ela não funciona no município”, disparou.

Segundo a parlamentar, o congelamento de recursos faz parte da política de governo de Kassab (DEM), que despreza áreas prioritárias e carentes do município. “Dizer que não construiu uma unidade de saúde por causa da crise não faz sentido. A arrecadação da prefeitura cresceu 5,5% em relação a 2008. Além disso, ele chegou a devolver dinheiro para o governo federal, no caso da construção do hospital de M´Boi Mirim”, informou Juliana.

O montante de recursos congelado seria suficiente para a construção de 600 Unidades Básicas de Saúde, que custam aproximadamente R$ 1 milhão cada uma. Ou daria para manter as 1.103 equipes do Programa Saúde da Família (PSF) por um ano e meio. Além de garantir a construção de três novos hospitais que estão previstos por R$ 90 milhões.

Dados do relatório demonstram que em 2009, a Prefeitura não investiu em construção de equipamentos de saúde e gastou muito menos do que o previsto em ampliações e reformas (8%), manutenção do Samu (2,1%), vigilância de saúde (combate à dengue e gripe A: 7,2%) e materiais hospitalares (10,5%).
Verbas publicitárias cresceram 750%

Já o orçamento de publicidade da Secretaria Municipal de Saúde teve suplementação de R$ 15 milhões, além dos R$ 2 milhões previstos inicialmente.

“A justificativa é que foi necessário investir em publicidade devido à gripe A. O que aumenta a contradição da prefeitura, porque seria necessário empregar mais recursos ainda na saúde e não cortá-los”, adverte Juliana.

Fonte: http://www.redebrasilatual.com.br



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