Kassab vai construir tunel de R$ 2,2 bilhões

Kassab vai construir tunel de R$ 2,2 bilhões
para os ricos chegarem mais rápido em casa.


E quem mora em Perus tem que viajar 1 hora para chegar em um hospital.

Kassab prepara licitação para megaprojeto de R$ 2,2 bi.

A abertura do túnel mais extenso de São Paulo - que ligará a Avenida Roberto Marinho à Rodovia dos Imigrantes -, a remoção de moradores e a construção de novas casas para cerca de 30 mil pessoas serão feitas simultaneamente à criação de um dos maiores parques da cidade. O prefeito Gilberto Kassab (DEM) prepara para colocar no mercado no segundo semestre a licitação para a principal obra de sua gestão, um pacote estimado em R$ 2,2 bilhões.



A fase de pré-qualificação já foi encerrada e o projeto básico, obtido pelo jornal O Estado de S. Paulo, de autoria do arquiteto Paulo Bastos, está pronto. A Prefeitura vai finalizar o projeto executivo antes de colocar a licitação na praça, dividida em quatro lotes por causa de sua dimensão e complexidade. Inserida na área da operação urbana Águas Espraiadas, na zona sul, a Prefeitura pretende financiar as obras por meio dos Certificados de Potencial Adicional de Construção (Cepacs), títulos municipais vendidos à iniciativa privada para que ela construa acima da metragem mínima permitida pela lei de zoneamento.



Desde que esse instrumento urbanístico foi criado, é a primeira vez que a Prefeitura vai usá-lo para requalificar uma ampla área de São Paulo. As principais obras financiadas pela venda de Cepacs até hoje foram os dois túneis que passam sob a Avenida Faria Lima (Max Feffer e Fernando Vieira de Mello) e a Ponte Octavio Frias de Oliveira, a estaiada, que custaram cerca de R$ 650 milhões.



?O projeto desta vez não está voltado para carros e motoristas, mas para a requalificação de uma região importante da cidade, que hoje se encontra degradada?, explica o arquiteto Paulo Bastos. ?A transformação da área, ao mesmo tempo, vai atrair o interesse do mercado imobiliário e permitir o financiamento do projeto por meio de recursos privados.? Nas 14 favelas que hoje ocupam a região vivem pouco mais de 8 mil famílias. A remoção e realocação das famílias é considerada a parte mais trabalhosa e tensa do projeto.

Fonte: jornal O Estado de S. Paulo.




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2 comentários:

  Anônimo

26 de junho de 2009 às 11:07

Amigo, pare de falar besteira, pois eu sou morador da região e não sou rico.
A obra é importantíssima para toda a cidade e o assunto de sua crítica (Perus) é apenas um paralelo.
Já que vc é engajado pela comunidade de Perus, faça alguma coisa positiva e não critique o que está sendo feito nas demais regiões de uma cidade que é complexa e clama por obras como esta.
O seu bairro, como muito outros, é fruto de decadas da ocupação desgovernada, motivada pela migração de outros estados, principlamente da região nordeste.
São Paulo abraçou estes "não-paulistanos" como pode, tirando milhões de pessoas da miséria de onde viviam.
Os paulistanos já tem muitos problemas e não podem ser responsabilizados por tudo. A cidade também não pode resolver todos os problemas que o próprio país cria. Se liga mané, uma coisa de cada vez!

  Jonas

21 de agosto de 2009 às 21:42

Ei Anônimo, você é louco ou veio de outro planeta?